Caros todos. Bem Vindos

Caros todos. Bem vindos. Por sermos eternos aprendizes, solicito suas críticas e comentários aos meus escritos. Obrigado.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

FILME: "Perfume: A História de Um Assassino".



O filme se passa na fétida Paris de 1.738.  O personagem, Jean-Baptiste Grenouille (Ben Whishaw) nasce no mais imundo e desprezível do local: um mercado de peixe onde sua mãe (Birgit Minichmayr) trabalhava como vendedora . Ali, ela sente as dores do parto e, sob a barraca, o tem e o abandona.  Mas o choro de Jean-Baptiste faz com que seja descoberto pelos presentes na feira. Isto também faz com que sua mãe seja presa e condenada à morte. Porém, ele nasce com um dom extraordinário: seu olfato. Entregue aos cuidados da Madame Gaillard (Sian Thomas), que explora crianças órfãs, Jean-Baptiste cresce e logo desenvolve o seu dom incomum: ele é capaz de diferenciar os mais diversos cheiros e odores à sua volta. Intrigado, Jean-Baptiste logo demonstra vontade de conhecer todos os cheiros existentes, conseguindo diferenciá-los mesmo que estejam longe do local em que está.
Desde o começo de sua vida, Jean-Baptiste sofreu como órfão, vendido ainda novo como escravo e obrigado a trabalhar nos fétidos tanques de curtição de couro. Seu senso apurado permitia que cada detalhe de seu ambiente pudesse ser identificado apenas por seu cheiro, e ele desenvolve uma enorme curiosidade por todo cheiro que pudesse encontrar. Na adolescência, o escravo vê um objetivo para sua vida quando passa por uma perfumaria e descobre um novo mundo de cheiros.  Ele é comprado pelo velho perfumista Giuseppe Baldini (Dustin Hoffman), que passa por um período de pouca clientela. Torna-se seu aprendiz na perfumaria. Logo Jean-Baptiste supera Baldini e, criando novos perfumes, revitaliza a perfumaria. Jean-Baptiste cada vez mais se interessa em manter os cheiros, querendo capturá-los de forma permanente, o que faz com que busque meios que possibilitem que seu sonho se torne realidade. Em suas experiências, ele passa a tentar capturar o cheiro dos próprios seres humanos.
Na verdade o cheiro das jovens mulheres. 
Fazendo um acordo em produzir cem novos perfumes para seu mestre perfumista, este o liberta e lhe revela uma lenda egípcia sobre a combinação de 13 essências que, produzidas cuidadosamente daria ao seu criador o domínio do mundo. Revela-lhe também a cidade e o local onde conseguiria produzi-la.
Todos aqueles que participam de alguma forma no sofrimento do protagonista, logo após vendê-lo, morrem de forma violenta e casual. O que, não há qualquer motivação plausível. Talvez, a pura ficção do escritor ou mesmo do diretor.

Apesar de seu sentido sobrenatural, a vida de sofrimento transformou Jean-Baptiste num homem frio e sem emoções, cujo objetivo de conhecer e capturar todos os cheiros e odores do mundo seria mais forte que qualquer limitação moral.
Aqui, o sociopata se revela.
Antes de chegar à cidade indicada, confina-se em uma caverna, longe do cheiro dos humanos descobre que, ele mesmo, não emite cheiro nenhum. Por fim, chega ao seu destino e  é nessa fase, que o personagem se revela.  Um predador.
Com novos ensinamentos e aprimorando suas técnicas, passa  a capturar os cheiros das mais belas mulheres da região, mesmo que para isso ele precise matá-las e “extrair” de seus corpos o cheiro que necessita. Como predador ele é onipresente, não tem cheiro, é completamente silencioso e seu olfato é melhor que os olhos élficos de Legolas. As suas vítimas são escolhidas cuidadosamente: pela sua beleza e pelo cheiro que emanam. A última é a lindíssima Rachel Hurd-Wood, filha do nobre interpretado pelo performático  Alan Rickman.
Quando finalmente ele consegue reunir os cobiçados e demoníacos 13 cheiros, ele é preso pela morte das moças e tem de imediato, sua sentença. É levado para a praça pública, onde os cidadãos clamam por seu sangue. Ao ser posto em lugar de destaque, para ter seus ossos quebrados por uma barra de ferro por um carrasco, é onde ele revela o poder do melhor perfume até então produzido. Ele o tira do bolso, coloca algumas gota em um lenço e o balança para o público. A reação é um transe coletivo. Todos passam a adorá-lo, vendo nele um inocente, um anjo. Até mesmo os seus algozes. Todos são tomados por uma onda de amor inimaginável. Em seguida, todos eles, retirando as roupas um dos outros, até mesmo o sisudo representante da Igreja, participam de uma orgia de proporções épicas. Ali, em praça pública.  
Ao final... Bem, ao final, triunfa a maldade. 


Um filme forte, interessante. Digno de ser visto. assistam e tirem suas conclusões.

terça-feira, 26 de julho de 2011

AMOR EMOCIONAL


AMOR... Ah, o Eterno Amor!


Aos casados há muito tempo; aos que não casaram aos que vão casar; aos que acabaram de casar, aos que pensam em se separar; aos que acabaram de se separar, aos que pensam em voltar...
Por mais que o poder e o dinheiro tenham conquistado uma ótima posição no ranking das virtudes, o amor ainda lidera com folga. Tudo o que todos querem é amar. Encontrar alguém que faça bater forte o coração e justifique loucuras. Que nos faça entrar em transe, cair de quatro, babar na gravata. Que nos faça revirar os olhos, rir à toa, cantarolar dentro de um ônibus lotado. Tem algum psicólogo aí?
Depois que acaba esta paixão retumbante, sobra o quê? O amor. Mas não o amor mistificado, que muitos julgam ter o poder de fazer levitar. O que sobra é o amor que todos conhecemos o sentimento que temos por mãe, pai, irmão, filho. É tudo o mesmo amor. Só que, entre amantes, existe sexo.
Não existem vários tipos de amor, assim como não existem três tipos de saudades, quatro de ódio, seis espécies de inveja. O amor é único, como qualquer sentimento, seja ele destinado a familiares, ao cônjuge ou a Deus. A diferença é que, como entre marido e mulher não há laços de sangue, a sedução tem que ser ininterrupta.Constante.
Por não haver nenhuma garantia de durabilidade, qualquer alteração no tom de voz nos fragiliza, e de cobrança em cobrança acabamos por sepultar uma relação que poderia ser eterna. Casaram. Amo-te pra lá, te amo pra cá.
Lindo, mas insustentável. 
O sucesso de um relação duradoura exige mais do que declarações românticas. Entre duas pessoas que resolvem dividir o mesmo teto, tem que haver muito mais do que amor, e às vezes nem necessita de um amor tão intenso. É preciso que haja, antes de qualquer coisa, respeito ao outro. À sua individualidade. Agressões zero. Disposição para ouvir argumentos alheios; à fazer concessões. Alguma paciência.
Amor, só, não basta.
Não pode haver competição. Nem comparações. Tem que ter jogo de cintura para acatar regras que não foram previamente combinadas. Tem que haver bom humor para enfrentar imprevistos, acessos de carência, infantilidades. Tem que saber levar. 
Amar, só, é pouco. 
Tem que haver inteligência. Um cérebro programado para enfrentar tensões pré-menstruais, rejeições, demissões inesperadas, contas pra pagar. Tem que ter disciplina para educar filhos, dar exemplo, não gritar. Tem que ter um bom psicólogo. Não adianta, apenas, amar. Entre casais que se unem visando à longevidade do matrimônio tem que haver um pouco de silêncio, amigos de infância, ver futebol, tomar umas por aí, vida própria, um tempo pra cada um. Tem que haver confiança. Certa camaradagem, às vezes fingir que não viu, fazer de conta que não escutou.
Mesmo após muitos e muitos anos de união, ainda persiste uma distinção básica entre homens e mulheres de forma a encarar choques emocionais. As mulheres, em média, nem de longe se incomodam tanto em mergulhar no dissabor de um bate boca conjugal, o que não ocorre com os homens. Estes, em sua maioria, acham isso desagradável e são mais avessos a irritar-se numa disputa conjugal, enquanto as mulheres não se incomodam muito. Enquanto os homens tendem mais a se fechar, a mulher é mais chegada a críticas ao homem. Na verdade, as mulheres são melhores administradoras de suas emoções. Enquanto elas tentam levantar e resolver discordâncias e queixas, os homens relutam mais em meter-se no que vão ser discussões acaloradas.
Na verdade homens e mulheres precisam de diferentes sintonias emocionais. É aconselhável aos homens não contornar o conflito, mas compreender quando a mulher faz queixa ou apresenta discordância, podem  estar fazendo isso como um ato de amor, tentando ajudar a manter o relacionamento saudável e no rumo certo.
Quanto às mulheres o fato delas serem muito intensas ao expressarem suas queixas, devem ter o cuidado de não agredir. Queixar-se, sim, do que eles fizeram, mas não criticá-los como pessoas nem manifestar desprezo. Queixas não é ataque ao caráter, Mas antes uma clara afirmação de que uma determinada ação causa ansiedade.
O que resulta dessas atitudes são crises incessantes, porque provocam SEQUESTROS EMOCIONAIS com mais frequencia e tornam mais difícil recuperar-se da dor e fúrias resultantes. 
É preciso entender que união não significa, necessariamente, fusão. E que amar, 'solamente', não basta. Entre homens e mulheres que acham que o amor é só poesia, falta discernimento, pé no chão, racionalidade. Tem que saber que o amor pode ser bom, pode durar para sempre, mas que sozinho não dá conta do recado. O amor é grande, mas não é "dois". É preciso convocar uma turma de sentimentos para amparar esse amor que carrega o ônus da onipotência.

O amor até pode nos bastar, mas ele próprio não se basta.

REFERÊNCIA: "Inteligência Emocional" GOLEMAN, Daniel;RJ, Objetiva, 2007.

terça-feira, 12 de julho de 2011

CRIANÇAS ÍNDIGO




Ontem, 11/07/11, no final da tarde, via MSN, contatei e convidei meu amigo Fabio Designer e fomos até a Lanchonete da Massae (Skinão 808) pra saborear um peixinho, tomar umas e por a conversa em dia. O Fábio, pessoa de raciocínio rápido e muito perspicaz, me foi apresentado pelo Amigo Gilsão em uma das suas vindas a Marília. Atualmente o Gilsão mora em Campinas.
Entre os diversos assuntos que conversamos o Fábio me falou sobre “Crianças Indigo”. Curioso que sou e por ter a convicção que somos eternos aprendizes, fui pesquisar o assunto. No Google acadêmico o tema é recorrente e, nele, destaca-se o livro de Lee Carrol.
Pois bem. Crianças índigo é uma teoria que afirma que, supostamente, uma nova geração de crianças com habilidades especiais esteja nascendo e que estaria trazendo uma "Nova Era" para a Humanidade. Essas crianças, segundo a teoria, teriam habilidades sociais mais refinadas, maior sensibilidade, desenvolvimento profundo de questões ético-morais e portariam personalidades peculiares que possibilitariam facilmente sua identificação em meio a outra crianças.
Embora farta literatura tenha sido publicada nos ultimos anos, entre elas a do escritor, professor, médium e orador espírita brasileiro, Divaldo Franco, não há comprovação científica sobre o fenômeno, bem como o sistema de classificação "crianças índigo" e "crianças cristais" é rejeitado por conselhos de pediatria e especialistas em educação infantil.
As crianças indigo são também comumente associadas a Geração Y, tema do projeto de pesquisa e TCC do colega de classe Gustavo Farias (filho do Genivaldo, do antigo Lider Bar Castelo Branco).
Definição
Chamam-se crianças índigo a certos seres que, supostamente ao nascer, trouxeram características que os diferenciam das crianças normais, tais como a intuição, a espontaneidade, a resistência à moralidade estrita e restritiva, e uma grande imaginação, avolumando-se frequentemente também entre tais capacidades, os dons paranormais, embora estes dons não sejam usualmente do conhecimento da própria criança. As crianças índigo podem ser vistas como uma espécie de milenarismo, em que se acredita que tais seres mudarão o mundo trazendo-o até um estado mais espiritual e menos estritamente moralizado.
Há que notar que uma boa quantidade das crianças índigo são classificadas de hiperativas ou disgnosticadas com transtorno do déficit de atenção com hiperatividade, o que explicaria em boa parte o crescente interesse de pais e educadores por este assunto.
Características
As crianças índigo apresentariam uma série de atributos sensoriais recorrentes, como a hipersensibilidade auditiva ou a hipersensibilidade tátil. De igual modo, apresentariam um padrão de comportamento peculiar, destacando-se:
• Chegam ao mundo com sentimento de realeza e a curto tempo se comportam como tal;
• Têm a sensação de ter uma tarefa específica no mundo e se surpreendem quando os outros não a partilham;
• Têm problemas de valorização pessoal e a curto prazo dizem a seus pais quem são;
• Custa-lhes aceitar a autoridade que não oferece explicação nem alternativa;
• Sentem-se frustrados com os sistemas ritualistas que não requerem um pensamento criativo;
• A curto tempo encontram formas melhores de fazer as coisas, tanto em casa como na escola;
• Parecem ser anti-sociais, a menos que se encontrem com pessoas como eles;
• Não reagem pela disciplina da culpa;
• Questionam frequentemente os dogmas religiosos, não os aceitando naturalmente como tradição familiar;
• Não são tímidos para manifestar as suas necessidades.
Tipos de Crianças Índigo
Segundo os investigadores desta temática, podem ser identificados quatro tipos de crianças índigo:
• Humanistas - muito sociais, conversam com toda a gente e fazem amizades com muita facilidade. São desastrados e hiperativos. Não conseguem brincar só com um brinquedo, gostam de espalhá-los pelo quarto, embora às vezes não peguem na maioria. Distraem-se com muita facilidade. Por exemplo: se começam a arrumar o quarto e encontram um livro, nunca mais se lembram de acabar as arrumações. Como profissões, escolherão ser médicos, advogados, professores, vendedores, executivos e políticos. Trabalharão para servir as massas e, claro, atuarão sempre ativamente.
• Conceptuais - estão muito mais voltados para projetos do que para pessoas. Assumem uma postura controladora. Se os pais não estiverem pelos ajustes e não permitirem esse controlo, eles vão à luta. Tem tendência para outras inclinações, sobretudo drogas quando da puberdade, caso se sintam rejeitados ou incompreendidos. Daí a redobrada atenção por parte de pais e educadores em relação aos seus padrões de comportamento. No futuro poderão ser engenheiros, arquitetos, pilotos, projetistas, astronautas e oficiais militares.
• Artistas - são criativos em qualquer área a que se dediquem, podendo, inclusive, vir a ser investigadores, músicos ou atores altamente conceituados. Entre os 4 a 10 anos poderão vir a interessar-se por até 15 diferentes áreas do conhecimento (ou instrumentos musicais, por exemplo), largando uma e iniciando outra. Quando atingirem a puberdade, aí sim, escolherão uma área definitivamente. Poderão ser futuros professores e artistas.
* Sugiro aqui, um estudo com maior acuidade com os sinistromanos em razão da maior atividade do hemisfério direito de seus cérebros.
• Interdimensionais - entre os seus 1 e 2 anos os pais não podem tentar ensinar-lhes nada, pois eles responderão que já sabem e que podem fazer sozinhos. Normalmente, porque são maiores que os outros tipos de índigos, mostram-se mais corajosos ainda e por isso não se enquadram nos outros padrões.
Desta forma, os estudiosos do assunto acreditam que estas crianças seriam as responsáveis pela introdução de novas filosofias ou espiritualidade no mundo.
Síndrome de Asperger
A chamada síndrome de Asperger, transtorno de Asperger ou desordem de Asperger, é uma síndrome do espectro autista, diferenciando-se do autismo clássico por não comportar nenhum atraso ou retardo global no desenvolvimento cognitivo ou da linguagem do indivíduo. Muitas das características definidas para a chamada "criança índigo", são próximas das características de diagnóstico da Síndrome de Asperger, sendo que existe a possibilidade de uma criança com a Síndrome de Asperger não estar a receber o tratamento correto por ter sido enquadrada na teoria da criança índigo. É preciso ter atenção nas características de diagnóstico da Síndrome de Asperger, que são:
• Interesses específicos e restritos ou preocupações com um tema em detrimento de outras atividades;
• Rituais ou comportamentos repetitivos;
• Peculiaridades na fala e na linguagem;
• Padrões de pensamento lógico/técnico extensivo;
• Comportamento socialmente e emocionalmente impróprio e problemas de interação interpessoal;
• Problemas com comunicação;
• Habilidade de desenhar para compensar a dificuldade de se expressar verbalmente;
• Transtornos motores, movimentos desajeitados e descoordenados.
• Segundo alguns estudos, apresentam imaginação e criatividade fantasiosa mais reduzida do que uma criatividade com bases em fatos.
• Frequentemente, por um Q.I. verbal significativamente mais elevado que o não-verbal.
O tema é novo e contém ainda diversas nuances a serem melhor definidas e explicadas. A Psicologia, segundo meu modesto entendimento, é a Ciência mais adequada para este mister.
Como disse, somos eternos aprendizes e, com isso, ávidos em desbravar as novas fronteiras do conhecimento.
Sigam-me e juntem-se aos seus.

REFERÊNCIAS:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Crian%C3%A7a_%C3%ADndigo
http://www.divaldofranco.com/livro_dentro.php?livro=157


sábado, 9 de julho de 2011

SEXTA-FEIRA NO INFERNO



Pedro morreu e foi parar no inferno.
Em clima de desespero, ele teve o primeiro contato com o Diabo:

> Diabo: Porque você está tão triste cara?
> Pedro: O que você quer?... Estou no inferno...!!!
> Diabo: O inferno não é tão mau assim. Na verdade, temos um bocado de
divertimento por aqui... Você bebe?
> Pedro: Claro, eu adoro beber...!!!
> Diabo: Bem, então você vai adorar as 2as. feiras...Tudo o que temos que fazer nelas é beber... bebemos até cair e mais um pouquinho...
> Pedro: Uau..., isso parece legal!
> Diabo: Você fuma?
> Pedro: Ô cara... podes crer...
> Diabo: Então você vai adorar as 3as. feiras...pegamos pelo mundo, várias marcas de cigarros, principalmente os paraguaios e, logicamente, os charutos cubanos e lotamos nossos pulmões de fumaça. Se você tiver câncer tudo bem.... você já está morto mesmo.
> Pedro: Ótimo!!!
> Diabo: Imagino que você goste de jogar...
> Pedro: Sim, de fato adoro.
> Diabo: Bom, porque as 4as.feiras são dedicadas ao jogo: truco, caxeta, corridas de cavalos, jodo-do-bicho, mega-sena e tudo o mais que você quiser...
> Pedro: Mas que legal cara... estou começando a adorar o inferno.
> Diabo: Você curte drogas?
> Pedro: Sim, adoro... mas você não quer dizer....
> Diabo: É isso aí!... as 5as. feiras são dias de droga... fuma-se pedronas de crack e Oxi, cheira-se pó... ou um baseado do tamanho de um charuto cubano... você pode usar tudo que quiser..... se você tiver uma overdose, tudo bem.... você já está morto mesmo.....
> Pedro: Oba!!! eu nunca havia imaginado que o inferno fosse um lugar tão legal...!!!
> Diabo: Você é gay?
> Pedro: Qual é cara?... claro que não...
> Diabo: HOooooh!!! Você vai odiar as 6as. feiras...!!!

quarta-feira, 6 de julho de 2011

CONTRATO DE NAMORO


Aos casados há muito tempo; aos que não casaram aos que vão casar; aos que acabaram de casar, aos que pensam em se separar; aos que acabaram de se separar, aos que pensam em voltar...
Por mais que o poder e o dinheiro tenham conquistado uma ótima posição no ranking das virtudes, o amor ainda lidera com folga. Tudo o que todos querem é amar. Encontrar alguém que faça bater forte o coração e justifique loucuras. Que nos faça entrar em transe, cair de quatro, babar na gravata. Que nos faça revirar os olhos, rir à toa, cantarolar dentro de um ônibus lotado. Tem algum psicólogo aí?
Depois que acaba esta paixão retumbante, sobra o quê? O amor. Mas não o amor mistificado, que muitos julgam ter o poder de fazer levitar. O que sobra é o amor que todos conhecemos o sentimento que temos por mãe, pai, irmão, filho. É tudo o mesmo amor. Só que, entre amantes, existe sexo.
Não existem vários tipos de amor, assim como não existem três tipos de saudades, quatro de ódio, seis espécies de inveja. O amor é único, como qualquer sentimento, seja ele destinado a familiares, ao cônjuge ou a Deus. A diferença é que, como entre marido e mulher não há laços de sangue, a sedução tem que ser ininterrupta. Constante.
Por não haver nenhuma garantia de durabilidade, qualquer alteração no tom de voz nos fragiliza, e de cobrança em cobrança acabamos por sepultar uma relação que poderia ser eterna. Casaram. Amo-te pra lá, te amo pra cá.
Lindo, mas insustentável. 
O sucesso de uma relação duradoura exige mais do que declarações românticas. Entre duas pessoas que resolvem dividir o mesmo teto, tem que haver muito mais do que amor, e às vezes nem necessita de um amor tão intenso. É preciso que haja, antes de qualquer coisa, respeito ao outro. À sua individualidade. Agressões zero. Disposição para ouvir argumentos alheios; à fazer concessões. Alguma paciência.
Amor, só, não basta.
Não pode haver competição. Nem comparações. Tem que ter jogo de cintura para acatar regras que não foram previamente combinadas. Tem que haver bom humor para enfrentar imprevistos, acessos de carência, infantilidades. Tem que saber levar. 
Amar, só, é pouco. 
Tem que haver inteligência. Um cérebro programado para enfrentar tensões pré-menstruais, rejeições, demissões inesperadas, contas pra pagar. Tem que ter disciplina para educar filhos, dar exemplo, não gritar. Tem que ter um bom psicólogo. Não adianta, apenas, amar. Entre casais que se unem visando à longevidade do matrimônio tem que haver um pouco de silêncio, amigos de infância, ver futebol, tomar umas por aí, vida própria, um tempo pra cada um. Tem que haver confiança. Certa camaradagem, às vezes fingir que não viu, fazer de conta que não escutou.
Mesmo após muitos e muitos anos de união, ainda persiste uma distinção básica entre homens e mulheres de forma a encarar choques emocionais. As mulheres, em média, nem de longe se incomodam tanto em mergulhar no dissabor de um bate boca conjugal, o que não ocorre com os homens. Estes, em sua maioria, acham isso desagradável e são mais avessos a irritar-se numa disputa conjugal, enquanto as mulheres não se incomodam muito. Enquanto os homens tendem mais a se fechar, a mulher é mais chegada a críticas ao homem. Na verdade, as mulheres são melhores administradoras de suas emoções. Enquanto elas tentam levantar e resolver discordâncias e queixas, os homens relutam mais em meter-se no que vão ser discussões acaloradas.
Na verdade homens e mulheres precisam de diferentes sintonias emocionais. É aconselhável aos homens não contornar o conflito, mas compreender quando a mulher faz queixa ou apresenta discordância, podem  estar fazendo isso como um ato de amor, tentando ajudar a manter o relacionamento saudável e no rumo certo.
Quanto às mulheres o fato delas serem muito intensas ao expressarem suas queixas, devem ter o cuidado de não agredir. Queixar-se, sim, do que eles fizeram, mas não criticá-los como pessoas nem manifestar desprezo. Queixas não é ataque ao caráter, Mas antes uma clara afirmação de que uma determinada ação causa ansiedade.
O que resulta dessas atitudes são crises incessantes, porque provocam SEQUESTROS EMOCIONAIS com mais frequência e tornam mais difícil recuperar-se da dor e fúrias resultantes. 
É preciso entender que união não significa, necessariamente, fusão. E que amar, somente, não basta. Entre homens e mulheres que acham que o amor é só poesia, falta discernimento, pé no chão, racionalidade. Tem que saber que o amor pode ser bom, pode durar para sempre, mas que sozinho não dá conta do recado. O amor é grande, mas não é "dois". É preciso convocar uma turma de sentimentos para amparar esse amor que carrega o ônus da onipotência.
Então, para que futuramente essas dores e decepções não levem os casais à disputas, muitas vezes motivadas por vingança, o melhor mesmo é fazer um Contrato de Namoro.
É só namoro mesmo: pessoas que possuem bens assinam contrato para provar que a relação não é uma união estável
No começo do namoro, é comum a paixão obscurecer a visão. Quem começa um relacionamento fica menos racional e pode perder de vista o lado prático das coisas. Mudanças na Lei da União Estável, feitas em 1996, revogaram o prazo de cinco anos ou o nascimento de um filho para considerar um relacionamento união estável. Se um dos cônjuges comprovar a intenção de formar família, um namoro pode ser interpretado como união estável – e na separação, vale o regime de comunhão parcial de bens. Em muitos casos, quando o amor sai pela porta, a ação judicial entra pela janela.
Caráter só se vê na hora da separação
O contrato de namoro vem se tornando cada vez mais popular nos escritórios de advocacia e é de bom tom ser recomendado. Se um dos parceiros está prestes a comprar um imóvel ou veículo ou abrir um negócio, por exemplo, é prudente tomar essa precaução. É claro que ninguém assina sorrindo. Mesmo quando se está para casar, ninguém gosta de fazer pactos. Mas se tem patrimônio, é melhor pecar pelo excesso. Houve um caso de uma cliente de cerca de 50 anos, que depois de se divorciar, reencontrou uma paixão antiga e começou um relacionamento. Depois de pouco tempo de namoro, ele entrou com pedido de união estável querendo metade dos bens dela, da empresa e pensão. Mesmo depois da morte do ex-namorado, a família dele está levando o processo adiante.
O grande problema é definir o que é namoro e o que é união estável depois de tantas mudanças nos costumes da sociedade. É visível que os namoros são muito diferentes do que eram antes. Dorme-se na casa do outro, tem roupa de um na casa do outro, o casal passa o fim de semana junto, viaja junto. A linha que separa o namoro da união estável é muito tênue. A jurisprudência sobre esses casos não está formada. A Justiça ainda está estabelecendo padrões, que devem se tornar a referência de como julgar esses processos.
Caráter só se vê na hora da separação.
Muita gente fica com raiva no fim do namoro, e, não raro, tenta entrar na justiça para tirar uma casquinha.
Contrato precisa ser renovado
O termo “contrato de namoro” não é o mais adequado. Podemos chamá-lo de “contrato de intenções afetivas recíprocas”, que registra o momento do casal na relação.
Existem alguns elementos que indicam que o relacionamento está evoluindo e que podem ser utilizado como provas, num futuro processo judicial: morar junto, colocar o parceiro como dependente no plano de saúde, aquisição conjunta de algum bem ou investimento, contrato de aluguel do imóvel, testemunho de amigos ou vizinhos, correspondência no endereço comum, fotos ou conta conjunta.
Mesmo a coabitação parcial – passar alguns dias da semana morando na casa de um dos parceiros – pode ser interpretado pelo juiz como caracterização da união estável. Esse tipo de contrato de intenções recíprocas serve principalmente para pessoas de mais idade, que têm patrimônio já de outras relações e querem começar um novo compromisso livre de preocupação. No escritório, há parceiros que assinam a contragosto. O outro acaba aceitando por causa dos atritos.
É importante que fique claro que o contrato de namoro não é uma proteção eterna dos bens dos cônjuges. É uma prova em juízo de que, no momento em que foi assinado pelas partes, não havia união estável, mas isso não quer dizer que ela não possa se desenvolver depois. Portanto, é preciso renová-lo de tempos em tempos. A intenção é manifestada por escrito de que não há dependência econômica entre eles e ainda não há intenção de formar família. O contrato é uma fotografia da relação naquele momento. Se o casal passou a viver como casados posteriormente e adquiriu bens, o contrato não se sobrepõe à lei. Quem está namorando pode querer que o relacionamento evolua e o contrato não terá força para impedir esse fato.

Porque, como há muito se diz: “O amor até pode nos bastar, mas ele próprio não se basta".


REFERÊNCIA:

GOLEMAN, Daniel; Inteligência Emocional RJ, Objetiva, 2007.
ROQUE, Jacintho, Contratos e Outros Instrumentos –– Jurídica Brasileira – 2.007, SP.



GÊNIO INDOMÁVEL



GÊNIO INDOMÁVEL

O Filme trata sobre a rebeldia de um jovem (Will Hunting) superdotado e talentoso na resolução de equações matemáticas. Personagem interpretado por Matt Damon. Em razão de sua agressividade, juntamente com sua turma, vive arrumando confusão. É preso pela polícia, após espancar um desafeto. Por isso, é obrigado pela Justiça a fazer terapia para resolver seus problemas pessoais de raiva, distanciamento da família e agressividade.
Na verdade, essa agressividade era seu mecanismo de defesa em razão de ter sido abandonado.
Ele trabalha como faxineiro numa renomada universidade e, ao deparar-se com um complexo teorema matemático, exposto em uma lousa no corredor, sem mais delongas, o resolve.
Um renomado professor do MIT, Gerald Lambeau (interpretado por Stellan Skarsgard), impressionado, detecta sua genialidade e tenta convencê-lo a integrar sua equipe. Seu auxiliar e braço direito é Tom Maguirre (interpretado por John Mighton).
Ao saber de seus antecedentes criminais e sabendo de sua prisão, paga-lhe a fiança e lhe impõe duas condições: que faça terapia e trabalhe consigo.
Procura então, um antigo amigo, o terapeuta Sean Maguirre (interpretado por Robin Williams).
Tão teimoso quanto seu paciente, o terapeuta tenta, de todas as formas, domar o irascível gênio daquele por quem acaba gostando, envolvendo-se emocional e afetivamente - em contrariedade à sua ética-, e tornando-se seu amigo.
Em razão desta amizade, vendo-se a si no paciente, convence-o a mergulhar em seu passado, aflorando o que o afligia: o abandono e os maus tratos sofridos na infância, por seu pai.
Durante o tratamento o terapeuta recorda-se da perda dolorosa de sua mulher, a qual ainda não conseguira superar, mostrando-se vulnerável em seus sentimentos ao paciente que acaba por explorar-lhe essa sua fragilidade ironisando-o.
É de se destacar a cena em que repete por várias vezes ao paciente que ele não é culpado, como se estivesse a dizer a si próprio.
A Turma do Will é composta por Chukie, interpretado soberbamente por Ben Affleck e mais dois amigos.
A garota por quem se apaixona e larga tudo para ir ao seu encontro é Skyler, interpretada por Minnie Driver.
Matt Damon e Ben Affleck escreveram e estrelaram este drama sobre o rebelde Will Hunting.
O filme merece ser visto e revisto. É uma história comovente.
___________________________________________________________________
título original: (Good Will Hunting)
lançamento: 1997 (EUA)
direção:Gus Van Sant
atores:Matt Damon, Robin Williams, Ben Affleck, Stellan Skarsgard.
duração: 126 min
gênero: Drama
Ficha Técnica
gênero:Drama
duração:2 hr 6 min
ano de lançamento: 1997
estúdio: Miramax Films / Lawrence Bender Productions
distribuidora: Buena Vista International / Miramax Films
roteiro: Matt Damon e Ben Affleck
produção: Lawrence Bender
música: Danny Elfman
fotografia: Jean-Yves Escoffier
direção de arte: James McAteer
figurino: Beatrix Aruna Pasztor
edição: Pietro Scalia
efeitos especiais:Kavanaugh Special Effects
Cole Hauser (Billy)
John Mighton (Tom)
Rachel Majorowski (Krystyn)
Colleen McCauley (Cathy)
Jennifer Deathe (Lydia)
Scott Winters (Clark)

(Fonte: www. Adorocinema.com.br)

domingo, 3 de julho de 2011

JULGAMENTO




É muito perigoso fazer um julgamento?

Certamente.
Estamos sempre correndo o risco de julgar de forma errônea.
Como analisamos o comportamento do próximo de acordo com nossa visão defeituosa, quase sempre incorremos no erro de ver aquilo que na verdade não existe.
Vemos o que gostaríamos de ver. Ou o que possuímos e não admitimos, por nos incomodar muito.
Assim, de julgamento em julgamento, vamos nos furtando de julgar nossas imperfeições, adiando, desse modo, o instante do enfrentamento que dá início à correção.
Se analisarmos bem, verificaremos que, na maioria das vezes, o nosso julgamento foi improcedente.
As coisas não se deram conforme havíamos pensado. E o que vimos, não ocorreu precisamente como foi visto.
Muito nos enganamos nos julgamentos dos comportamentos humanos.
Muitos crimes foram efetuados por causa da nossa insensatez e invigilância.
Para julgarmos com acerto, precisamos ter conhecimento de todas as circunstâncias e de todos os motivos que levaram alguém a agir de determinada maneira.
E nós mal nos conhecemos!
Como poderemos nos arvorar a ser conhecedores da alma humana e dos seus intricados mecanismos de ação?
Além do mais, somos seres em evolução constante.
O que fomos ontem, já não somos hoje, e o que somos hoje, não seremos amanhã.
A sombra que acompanha os passos transformar-se-á em luz em algumas décadas ou em alguns séculos...
Deus sabe de todas as nossas possibilidades e acredita em nossa ascensão.
Olhemos para os nossos irmãos com os olhos de Deus, compreendendo que a chama divina que habita em nós reside também no interior de todas a humanidade.
Nosso destino é a Luz, e para lá todos estamos indo.
Apoiemo-nos uns aos outros e a escalada será mais fácil.


(“Perfeição Moral” - Celeste Santos, Editora Luz no Lar, 1ª Edição, 1993. - páginas 36/41).

A MALEDICÊNCIA




Existe algum inconveniente em relatarmos os defeitos alheios?
Sim. É uma falta de caridade.
Assim como nós não gostaríamos de ver lançados em praça pública os nossos defeitos, da mesma forma não deveremos agir com relação aos semelhantes.
Quando nos ocupamos em esmiuçar as imperfeições dos outros, deixamos de vê-las dentro de nós mesmos.
Ao anunciarmos as falhas de alguém, estamos querendo dizer que não as possuímos.
O que é um grande engano.
Acontece que, ao divulgarmos os defeitos dos outros, nada mais fazemos do que projetarmos as nossas próprias imperfeições, muitas das quais ainda desconhecidas por nós.
Vemos o mundo de acordo com o que somos.
Se só notamos os erros, é que os possuímos, em grande escala, dentro de nós.
Não queremos dizer com isso, que não devemos ter o discernimento do certo e errado.
É justo que reconheçamos as imperfeições, mas que esse reconhecimento sirva de exemplo para que não venhamos a praticá-las.
O mal está, exatamente, na falta de indulgência, que é ausência de caridade.
Ninguém se compraz na ignorância.
Se agirmos de forma errada, é porque ainda não aprendemos a alegria de agirmos bem. E necessitamos de quem nos oriente de perto, e não de quem nos condene e desestimule de longe.
Há casos que devem ser analisados com bastante cuidado, em que se faz necessário anunciar o defeito alheio. É quando esse defeito vem prejudicar inúmeras pessoas.
Aí, para salvar muitos, desmascara-se um indivíduo.
A clemência também deve ser praticada para com aqueles que já partiram para o mundo Espiritual.
Quando agimos com impiedade em relação aos seus defeitos, causamo-lhes grande sofrimento, se ainda não se libertaram das impressões da matéria e, via de regra, os atraímos e sofremo-lhes as irradiações de mágoa e rancor.
Por tudo isso, sejamos caridosos, indulgentes para com o próximo e severos para conosco.

sábado, 2 de julho de 2011

HOJE QUERO DESEJAR-LHES UM BOM DIA.



O noticiário diário - via Datenas da Vida -(leia-se: "A Voz da Tripa"), quase sempre, nos chegam carregados de violência; ou, com algum alerta sobre a desintegração da civilidade, segurança e mesmo da humanidade. É uma onda desenfreada, de impulso mesquinho que nos chega, de várias formas, sob a frágil carapaça de informação. À sorrelfa e à socapa. Esta semana, sob grande alarde, a midia local e regional, estampou de forma sensacionalista, o cativeiro perpetrado, ainda que de forma intercorrente, a uma mulher. O sensacionalismo ganhou amplitude pelo fato de ser ela casada com um juiz. Seu imensurável infortúnio desenrolou-se por estar no caminho de um 'malaco' em fuga.
O fato é que esses eventos refletem, ainda que em escala maior, o desenfreio impar de emoções pelas quais passamos em nossas vidas e na das pessoas que nos cercam. Ninguém está a salvo desta conturbada e erratica maré de descontrole da violência que, ao final, nos unge de um posterior arrependimento. Ela tem invadido nossas vidas, em menor ou maior escala; de um jeito ou de outro.
Tais fatos, veiculados quae sempre de forma sensacionalista, retratam de forma não velada, mas escancarada, o aumento da violência que já nos atinge de forma indiscriminada, no desespero das famílias, em nossa comunidade e até na nossa vida em coletividade.
Logo apó o massacre na escola de Realengo no Rio de Janeiro, durante uma aula na Faculdade de Psicologia, um professor nos disse: "Há anos que a mídia propaga a Cultura do Medo"
E, realmente, tem sido assim.
Os videos games, o computador e a televisão viraram babás de nossas crianças, trancafiadas, cada vez mais, na solidão de seus quartos.
Os disk entregas alimentares proliferam-se; e, na mesma velocidade, também nos trancafiamos em nosas próprias casas com medo da brutal e crescente violência que nos cerca.
As estatísticas policiais tem demonstrado um aumento acelerado da violência urbana e, na mesma progressão, os aumentos de casos de depressão e isolamento que atingem até crianças e adolescentes.
A que ponto chegamos?
As notícias jornalescas locais nos trazem casos de crianças traficando em escola; e, até mesmo, indo pra elas, portando armas de fogo.
Infração de trânsito entre motociclistas e motoristas se transformam em bate-bocas com consequentes tiros.
Meu Deus! quanta Violência!
Foi esse o o mundo que imaginei para meus filhos? Meu engajamento estudantil,por uma sociedade melhor, em época de grande repressão nos anos de chumbo, foi para ver isso?
Afirmo solenemente: Nao o foi!
Hoje, aqui, quero desejar-lhes um bom dia. Nao lerei jornal nem assistirei os noticiários. Continuarei lendo o livro "Inteligência Emocional" o qual, em suas primeiras páginas, me inspirou a escrever essa crítica.
Um excelente dia. E PAZ, muita PAZ à todos.

Ah, hoje ligarei pra um Disk'China.